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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011


É isso, está decido.
Hoje de tardezinha, assim que o último raio de sol brilhar em minha janela eu partirei.
Partirei rumo à aquele tal encontro comigo mesma - adiado por mim tanta vezes -.
E , onde as segunda-feiras são sempre azuis, eu despedirei de tudo aquilo que faz parte de um passado que não faz mais sentido.
E com muita calma, eu desatarei aqueles laços pomposos e vermelhos que só servem mesmo para enganar os olhos de quem só vê bem com o coração; que só servem para embrulhar aquele sentimento vazio e fingir que "está tudo bem", quando na verdade todos sabem que falta chão, falta ar, falta mais amor.
Provavelmente esse ritual se estenderá por toda a noite e amanhã bem cedo antes que a primeira gota de orvalho caia, eu estarei fi-nal-men-te LIVRE de todos os pesares, de tudo aquilo que me prendia.
E só depois de olhar pra trás e conferir que está tudo, sem dó ou piedade, poderei enfim voltar.
E só pra ter certeza de que não foi um sonho, me diga: consegue sentir meu abraço? Consegue sentir meu breve, porém intenso, pulsar?
(...)
Então me abraçe e deixe que o mundo gire mais devagar, sem pressa para ser feliz.


Foto e texto por: Marcela Ferreira Oliveira