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terça-feira, 18 de dezembro de 2007

A sirene da ambulância mostra o quão somos frágeis diante a tão forte natureza da vida, talvez. se fossemos mais VIDA, se soubéssemos nos alimentar, amar e aprender a planejar os passos para que no futuro um abismo não nos surpreenda. Até mesmo a amizade é frágil, os amigos. são sensíveis e as vezes o pra sempre não dura tanto assim, eles partem mais levam consigo um pedaço da gente e é isso que faz com que a amizade seja sempre eterna apesar dos imprevistos. Faça-me acreditar que você me fará flutuar, que os pólos podem ser opostos, mas que no fim eles sempre se tornaram um só, um só corpo, um só caminho, uma só opinião. Me faça acreditar que minha fantasia é frágil e que minha realidade é concreta, ou o contrario, apenas me faça acreditar em algo, algo de verdade que eu levarei pro resto da vida. Meu rock pode não te impressionar mais eu não ligo, eu não me importo, eu não me preocupo mais com você, nesse mundo de ganância e pré-conceitos sua sugestão se torna impura e meu amor por ti já não sei se é real. Já cheguei a um ponto de não confiar e muito menos acreditar em ninguém, não sentir mais o calor do te abraço talvez seja a explicação, não sentir meus pés talvez seja uma sugestão ou um conclusão de que : eu não pertenço mais a este mundo em fúria. Pode ficar ai com seu samba, com suas conclusões, eu estou bem aqui onde estou, imóvel mais inconscientemente dançavel. No futuro os opostos se tornaram postos de verdade, os rios serão mares e o mediterrâneo será morto. Não sei se busco a felicidade, ou se busco o oposto ou se busco os pólos, e se busco um novo mundo cheio de fantasias da minha infância. Sem confiança e sem chão, permaneço aqui, elástica, articulada, frágil, indestrutível e insanamente maleável.

Por: Marcela Ferreira Oliveira