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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010


Se o meu desengano não fosse tanto talvez eu te ajudasse a levar o ar tão pesado ao seus pulmões.
Mas eu estou ocupada.
Ou melhor: ocupadíssima, pensando em que sublime pensamento poderei ter daqui a três miléssimos, e te digo, que apesar dos pesares e indo contra as leis da física: estarei ao seu lado mesmo continuando aqui.
Se eu não pensasse tanto talvez eu deixaria de besteiras...
E enfim eu te deixaria só.
Trancafiada em um quarto ouvindo Rolling Stones (porque sei que sua praia é Chico Buarque) sonhando com coisas inexistentes e em sentimentos derretidos.
Se eu não gostasse tanto de olhar o vento e sentir o céu, eu me mudaria para a Lua (literalmente) e me jogaria lá de cima. Só pra testar se realmente tenho assas como você diz.
E se eu não tivesse assas [...]
Talvez você me buscaria.
Aaah se eu gostasse de me arriscar voaria logo daqui, desse mundo tão banal onde objetos estranhos são considerados "essenciais".
Aqui onde o amor e a paz são trocados por sonhos de plásticos expostos em uma caixa colorida cheia de imagens surreais e sons fantasiosos.
Ás vezes acho que mudei de mundo e nem vi, mas, depois de um tempo eu acordo e me vejo aqui deitada no sofá com a televisão ligada e um copo de coca-cola pela metade.

Foto e texto por: Marcela Oliveira